LONGEPG - Avanços e Desafios das Energias Renováveis no Futuro do Brasil

O Brasil tem-se destacado nos últimos anos como um dos líderes globais na adoção de energias renováveis. Com recursos naturais abundantes, o país possui um dos mix energéticos mais limpos do mundo. Este desenvolvimento alinhou-se a políticas de incentivar a redução das emissões de carbono, que são tema central de discussões em encontros internacionais, incluindo a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

Um ponto de destaque ao longo dos últimos anos tem sido o incentivo à energia solar. Graças a financiamentos governamentais e privados, além de uma gradual redução nos custos de instalação, o setor cresce exponencialmente. Em 2024, pela primeira vez, a energia solar superou o biocombustível em geração de empregos diretos no setor energético do país.

Entretanto, investir em energias renováveis também apresenta desafios. A necessidade de modernizar a infraestrutura elétrica e de investimentos em tecnologias de armazenamento são cruciais para garantir a estabilidade de fornecimento, especialmente em situações de altos índices de geração. Além disso, a burocracia excessiva ainda é um grande entrave na realização de novos projetos, o que exige um diálogo mais próximo entre o governo e o setor privado.

Pelo viés econômico, o uso de energias limpas tem sido vantajoso. A crescente procura por créditos de carbono colocou o Brasil em uma posição estratégica, permitindo que as empresas brasileiras se beneficiem no mercado internacional nestas negociações.

A população também desempenha papel central nesse cenário. A conscientização ambiental cresce como pauta de debates públicos e está presente em normas educativas em escolas. A sociedade civil pressiona por mais transparência e responsabilidade das empresas e do governo para com o meio ambiente. As cidades inteligentes estão sendo projetadas com base em ideias sustentáveis, esperando tornar-se exemplos de urbanização responsável.

Em 2025, o Brasil continua no caminho de fortalecer suas políticas de energias renováveis, ciente das implicações econômicas, sociais e ecológicas. É um momento crítico, onde o planejamento estratégico pode colocar o país na vanguarda da revolução energética global, solidificando não apenas uma trajetória de crescimento, mas também a sua responsabilidade sócio-ambiental.